Amor de furacão.
Da escada em espiral
já via a menina seu futuro,
sentada no telhado
admirando o vendaval
que destruía todo o seu jardim.
Sua horta, que era sempre verde,
antes coloria o quintal,
mas agora em ruínas jazia, encolhida
e a menina, coitada,
chorando em posição fetal
aguardou no telhado a noite
que lhe trouxe uma chuva de cometas
e, enquanto o céu desabava,
voava a menina, surreal.
Autor: H.
Ilustração: Leonardo
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